
Cicatrizes, marcas e queimaduras deixam um verdadeiro trauma e abala a autoestima de boa parte das pessoas.
Algumas cirurgias plásticas conseguem aliviar ou amenizar a aparência estética destes problemas, mas o resultado 100% eficaz nem sempre é alcançado.
Um dos exemplos clássicos é da iraquiana Basma Hameed, de 28 anos, vítima de um ataque brutal há dois anos. Suas lesões atingiram mais de 40% de seu rosto. Mesmo passando por 100 cirurgias, ela não atingiu o efeito desejado.
Cansada e insatisfeita dos procedimentos cirúrgicos, resolveu recuperar a pigmentação natural de sua pele através de tatuagens especiais.


O mais incrível é que, após ver os resultados em si, resolveu estudar e desenvolveu uma nova técnica, por conta própria, chamada de micropigmentação paramédica – um tipo de tatuagem em que a filosofia central é promover a cobertura de lesões, queimaduras e cicatrizes com a cor original que a pele tinha antes do acidente.
Não existem muitos especialistas na área, e a técnica é extremamente desconhecida. Um dos problemas está no fato da dificuldade em atingir a perfeição na cor da pele do paciente, especialmente no rosto, onde não há margem para erros.
Como Basma desenvolveu a técnica, resolveu não ter medo e testou em seu próprio rosto. Ela criou os próprios corantes usados e conseguiu camuflar com uma margem de perfeição muito grande.

Ela abriu uma nova clínica em North York, no Canadá e também uma em Chicago, nos EUA. Vários clientes retomam sua autoestima, e Basma comenda alguns casos: “Eles não saíam de casa. Não trabalham fora e não gostavam de se relacionar; tudo por causa das cicatrizes”.
Uma de suas clientes, Samira Omar, de 17 anos, sofreu um ataque com água fervente jogada por “colegas” de escola que praticavam bullying. Após o tratamento com a tatuagem estética, ela retomou sua vida.
Jornal Ciência
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