O corpo do paranaense Rodrigo Muxfeldt Gularte, 42, executado na Indonésia na última quarta-feira (29), foi enterrado no cemitério Parque Iguaçu, em Curitiba, na tarde deste domingo (3). O velório e o enterro foram acompanhados por cerca de cem pessoas, entre parentes e amigos. A imprensa não foi autorizada a entrar no local.
O caixão com o corpo de Gularte deixou Jacarta na sexta-feira (1º) e chegou a São Paulo na noite de sábado (2). De lá, foi trazido de carro até o Paraná. Na quarta, foi velado em um hospital da capital indonésia, com a presença de sua prima, Angelita Muxfeldt, que acompanhou seus últimos momentos no país.
Foi a ela que o paranaense pediu para ser enterrado no Brasil. Antes disso, a ideia da família era cremá-lo na Indonésia e trazer as cinzas para o Paraná.
"Ele não era um traficante profissional", defendeu o advogado Cleverson Marinho Teixeira, amigo da família. Teixeira conheceu Gularte ainda criança. "Ele era gentil, alegre, amigável, gostava de surfar. Ele errou? Errou, mas pagou por isso", disse.
De acordo com ele, a mãe do paranaense, Clarisse Muxfeldt, ficou o tempo todo ao lado do caixão. "Ela está absolutamente sofrida, ao lado de Rodrigo. É um motivo de alívio o fato de ela estar com Rodrigo aqui, depois de ter sofrido todos esses dez, 11 anos, com a ausência dele", falou.
Gularte foi condenado à morte em 2005 por tráfico de drogas. Um ano antes, ele foi preso quando tentava entrar na Indonésia com seis quilos de cocaína dentro de pranchas de surfe.
Fonte: noticias.uol.com.br
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