
O homem foi obrigado pelos organizadores da prova a colocar uma calça jeans, antes de dar explicações à polícia.
“Todos estavam tirando a roupa e se preparando para a prova. Eu ouvi um suspiro e me virei. Foi uma visão terrível”, afirmou uma testemunha ouvida pelo site de notícias local “Kent Online”. “É justo dizer que ele se animou demais e ficou excitado. Parecia que ele estava gostando do evento um pouco demais”.
Ainda de acordo com a testemunha, o homem parecia envergonhado ao ser obrigado a dar explicações à polícia. Ao ser questionado na página do Facebook da prova sobre a atitude da organização da prova quanto ao episódio, Barry Freeman, um dos responsáveis pelo evento disse:
“Nós não aceitamos esse comportamento e ele foi removido antes do início do passeio”.
Um porta-voz da polícia de Kent disse que o homem foi ordenado a se vestir e deixar o local, o que ele fez. Nenhuma queixa foi prestada contra ele.
Questionado ainda sobre a autorização para a realização do passeio, Freeman disse que a nudez, por si, não é um crime.
“De modo geral, a nudez em público não é um crime quando não há a intenção de causar constrangimento, alarme ou angústia e, por isso, a polícia de Kent não tinha nenhum motivo para interromper o evento”, afirmou o organizador.
Os passeios WNBR são realizados em cidades e todo o mundo por ativistas que querem que as autoridades coloquem em prática mais medidas de segurança nas estradas, e para lembrar outros motoristas para tomar cuidado com as pessoas em bicicletas. A prova foi realizada em março passado no Brasil, no Rio de Janeiro e em São Paulo.
O Globo
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