segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Telexfree diz que empresa poderá comprar dívida de divulgador

A Telexfree, suspeita de ser uma pirâmide financeira, pedirá à Justiça que uma outra empresa possa assumir as dívidas com os divulgadores – como são chamadas as pessoas que investiram no negócio. A proposta, conhecida como sub-rogação, foi apresentada em um vídeo no qual o diretor da investigada, Carlos Costa, admite a possibilidade de derrota na Justiça. As atividades da Telexfree, que alega vender pacotes de telefonia VoIP por meio de marketing multinível, estão bloqueadas há 174 dias. O pedido foi feito pelo Ministério Público do Acre (MP-AC), que pede a extinção da empresa e a devolução do dinheiro aos divulgadores. A medida causou uma enxurrada de ações contra a Telexfree, pois os investimentos desses divulgadores – cerca de 1 milhão no Brasil – também estão congelados. Mesmo quem ganha processos – como um ex-conselheiro do Procon de Mato Grosso – não conseguem obter os recursos determinados pela Justiça. Os representantes da Telexfree, que sempre negaram irregularidades, recusam-se a pôr fim ao negócio e fazer o ressarcimento. Num vídeo divulgado na última sexta-feira (9), entretanto, o diretor Carlos Costa apresentou a subrogação como uma maneira de os divulgadores recuperarem seus investimentos.“Ela [a empresa sub-rogada] estaria comprando do divulgador o potencial direito que ele viria a ter nessa causa caso a empresa perca [a ação judicial]”, disse Carlos Costa, sem esclarecer qual é essa empresa. Costa também deixou claro que a devolução envolveria apenas os valores investidos – ou seja, os expressivos lucros negócio estão fora de questão –, e beneficiaria unicamente os divulgadores que não conseguiram recuperar o que colocaram no negócio. “Quero explicar para vocês quem são os divulgadores que têm direito a essa sub-rogação ou mesmo a uma possível devolução”, disse Costa. “São aqueles que não tiveram seus investimentos de volta, (...) aquela pessoa que entrou na Telexfree atraves da Ympactus [razão social da empresa] aqui no Brasil, investiu seu dinheiro nas nossas contas VoIP e não teve o retorno do seu dinheiro, afirmou.
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