segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Policial mata namorada e se suicida durante festa universitária no interior de SP

Policial mata namorada e se suicida durante festa universitária no interior de SP
A vítima era estudante de Direito | Foto: Reprodução / Folha de S. Paulo
O policial militar Wellington Aparecido Landim, de 24 anos, matou com um tiro a estudante de Direito Mariana Angélica Fidélis Damasceno, de 22 anos, durante uma festa universitária, neste sábado (22) em São José dos Campos, interior de São Paulo. Em seguida, o policial usou a mesma arma, uma pistola calibre ponto 40, para se suicidar, atirando contra o próprio corpo. De acordo com a Polícia Civil, testemunhas disseram que os dois eram namorados e teriam chegado juntos à festa. No início do ano, Mariana tinha dado queixa à polícia contra Landim por ameaça. A estudante ia se formar este ano na Universidade do Vale do Paraíba (Univap). 
Ela e o policial participavam da festa Celebra, um churrasco de pré-formatura, numa chácara da Vila Rossi, zona norte da cidade, quando tiveram uma discussão. Conforme as testemunhas, Wellington sacou a arma e disparou dois tiros contra a jovem. Um deles atingiu Mariana na cabeça. Em seguida, ele virou a arma contra o próprio corpo e fez novo disparo, na frente de várias pessoas. Os dois morreram na hora. A cápsula de uma das balas atingiu outro universitário de 22 anos, que se feriu levemente, mas passou por atendimento médico. Os corpos do policial e da estudante foram levados para o Instituto Médico Legal (IML) de São José. O corpo de Mariana era velado no início da tarde no Cemitério Parque das Flores, na zona sul, onde seria sepultado às 17 horas. O corpo do policial foi encaminhado para o Cemitério Municipal de Arantina, em Minas Gerais, onde seria enterrado no fim da tarde. Ele estava há pouco mais de dois anos na corporação e, naquela noite, não estava em serviço. A empresa organizadora do evento, Atlas Imagem e Cia, informou que o policial era convidado da estudante para a festa. Segundo o advogado da empresa, Jamil José Saab, os seguranças insistiram para que ele deixasse a arma no veículo, que ficaria sob vigilância no estacionamento, mas ele se negou, invocando o fato de ser policial. A Secretaria da Segurança Pública informou que todas as circunstâncias que envolvem o caso estão sendo investigadas. A arma do policial foi apreendida e vai passar por perícia.
BN

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