Cordel da TELEXFREE
Autor: Paulo César de Araújo
Surgiu em dois mil e doze
Em quase todo o
Brasil
Um esquema fraudulento
Algo que jamais se viu
Oferecendo fortunas
E muita gente caiu
O que chamou atenção
Pra todo mundo entrar
Foi ver pobre de
Ferrari
Parando de trabalhar
Pastor dizendo na
igreja:
Pode entrar por Jeová
Era um nome muito
estranho
Que traria conseqüências
Chamado TELEXFREE
Que logo virou
tendência
Dela ninguém escapou
Até quem tinha
influência
Policial militar
Professor e
engenheiro
Médico e advogado
Fazendeiro e até
coveiro
Todo mundo quis
entrar
Até mesmo o
macumbeiro
Era muita propaganda
De gente ficando rica
E o povo admirado
Dizendo: como se
explica?
Para entrar nesse
esquema
Roubaram até Santa
Rita
O povo já não comprava
Pois só queria vender
Teve quem vendesse a
casa
E entregasse sem
saber
Quase todo seu
dinheiro
Sem nada compreender
Imagine meu amigo
Você dar tudo o que
tem
Confiando numa
empresa
Que surgiu lá do além
Investindo seu
dinheiro
Ficando sem um vintém
Mas o tempo foi
passando
E surgindo a verdade
A TELEXFREE revelando
Toda sua malandragem
E a justiça
interpretou
Que era tudo maquiagem
É difícil de dizer
Quem foi menos
competente
O povo que nela
entrou
Ou ela que enganou
gente
Levando-nos a
perguntar:
Quem foi mais
inteligente?
Termino aqui os meus
versos
Dizendo com segurança
Que esse esquema
fraudulento
Ainda tem esperança
Pois o homem de tempo
em tempo
Volta sempre a ser
criança
Fica aqui o meu
conselho
Seja sempre curioso
Mas evite ingressar
Naquilo que é duvidoso
Pois pirâmide
financeira
É um bicho perigoso!
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