Na internet, uma prática absurda vem sendo difundida entre grupos gays especialistas no crime de espalhar DST’s.
Conhecidos pela prática de ‘bareback’, onde gays fazem sexo sem o uso de preservativos, o grupo difunde métodos para transmitir HIV para pessoas saudáveis, sem que elas tomem conhecimento disso.
Eles são conhecidos como Clube do Carimbo e podem ser encontrados em sites e blogs discutindo abertamente sobre o tema, além de divulgar fotos e vídeos relacionados. A ideologia assustadora dos participantes, é de que quando todas as pessoas tiverem AIDS, ela deixará de ser um problema e passará a ser parte normal da rotina...
...Em entrevista ao Estado de S. Paulo, um empresário de 36 anos, portador da AIDS há cinco anos, diz que o sexo sem camisinha, para ele, só ocorre de forma consensual e não proposital, apesar de saber da existência de casos realizados pelo ‘clube do carimbo’ e até tratar o caso com normalidade. "É só você ir a qualquer suruba que vê casos de camisinha furada, pessoas estourando sem o outro saber. Considero um esporte do sexo. Eu não pratico, mas sei de muita gente que gosta”, disse.
De acordo com outros jornais de circulação nacional, é possível encontrar em vários sites do grupo vídeos e fotos de pessoas que foram contaminas sem saber. Para eles, é um “orgulho” filmar escondido o momento em que uma vítima está sendo infectada. Além disso, é comum o ensinamento de formas de infectar uma pessoa de modo secreto, como perfurar a embalagem da camisinha com uma agulha fina, permitindo que ela se rompa durante o ato.
O Código Penal brasileiro tem um artigo claro o suficiente para condenar a prática citada no site. De acordo com o artigo 132 da legislação: “Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente: Pena - detenção, de três meses a um ano, se o fato não constitui crime mais grave”.
A prática que teve início entre os homossexuais e ganhou força através de movimentos e grupos restritos, começou a ganhar adeptos, embora em menor número, entre os heterossexuais.
O último Boletim Epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde, diz que a transmissão de HIV está em franco crescimento, tanto em homossexuais quanto em heterossexuais, porém, o número de gays infectados é muito maior. Desde 2003, o número de soropositivos cresceu de 4.679 novos casos por ano para 6.043.
Jornal Ciência
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