
Em 1998, o fármaco modafinil foi aprovado pela Food and Drug Administration (FDA), dos Estados Unidos, para o tratamento de uma condição do cérebro que torna irregular o ciclo de sono-vigília em que pessoas que sofrem bruscos “ataques de sono”, ou seja, dormem repentinamente em lugares e momentos inapropriados.
Agora, uma equipe de pesquisadores descobriu que o modafinil, de fato, aumenta uma série de atividades importantes no cérebro, de acordo com um artigo publicado na revista European Neuropsychopharmacology. Esta constatação, entretanto, não garante que o seu médico irá prescrever essa droga para ajudá-lo a passar em uma prova de concurso público.
Os cientistas ainda não têm certeza exatamente como funciona o modafinil, mas, entre outros resultados, essa substância eleva os níveis de serotonina (que afeta o humor) e glutamato (o que ajuda a estimular as células do cérebro). Além disso, a droga apresentou poucos efeitos colaterais, tornando-se um forte candidato a uma verdadeira “pílula inteligente”.
Os pesquisadores foram rápidos em apontar que esses resultados não significam que o modafinil está aprovado como algo que vai dar um up grade no seu cérebro – decisão que cabe ao FDA. Mas suas conclusões podem incentivar o fabricante a aplicar a prescrição do medicamento para este uso. Também seria necessário criar algumas “considerações éticas” para explorar esse tipo de pesquisa futuramente.
History, via fontes: Pop Science, Universidade de Oxford
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