terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Engenheiro diz que pediu ajuda a Lula para denunciar propinas na Petrobrás e ninguém fez nada

O Estado de S.Paulo
O engenheiro Geraldo Aurélio Feitosa, dono da empresa Cogefe Engenharia, relatou à Justiça Federal que sua companhia teria sido vítima do esquema de corrupção na Petrobrás e que chegou a buscar ajuda do ex-presidente Lula, via Frei Betto, para tentar resolver o calote que tomou da estatal petrolífera por não ter pago propina, segundo ele a “mala preta” que foi exigida para as obras do Centro de Pesquisas da Petrobrás, no Rio de Janeiro.
O depoimento foi tomado no dia 9 de dezembro de 2016 e encaminhado em vídeo pela Procuradoria da República em Minas para o juiz Sérgio Moro no dia 1.º de fevereiro.
Em seu depoimento, Feitosa não dá detalhes de como teria sido o diálogo com o ex-presidente, diz apenas que o petista lhe prometeu ajuda e que o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, teria indicado um diretor jurídico na estatal para ele conversar, tudo sem sucesso. “Pediam (ex-dirigentes da Petrobrás) inclusive para ir no Lula, como eu fui, através de um amigo aqui de BH (Belo Horizonte), o Frei Betto, me levou lá estive pessoalmente e (disseram) ‘não, vamos resolver’, ‘vamos resolver’. Aquele Paulo Okamotto disse que ia resolver, indicaram um diretor jurídico lá, e ficou do mesmo tempo”, disse.


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