O juiz federal Sérgio Moro negou nesta sexta-feira, 18, o pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para adiar seu interrogatório marcado para o dia 13 de setembro. Será a segunda vez que os dois ficam frente a frente, com o petista com réu em um processo da Lava Jato, em Curitiba.
“O pleito da Defesa de suspensão dos interrogatórios carece de qualquer base legal, motivo também pelo qual deve ser indeferido”, escreveu Moro, em seu despacho. O petista foi condenado a 9 anos e 6 meses por Moro, no processo do caso tríplex do Guarujá.
Nessa ação penal, Lula é acusado de receber R$ 12 milhões em propinas da Odebrecht, na compra de uma terreno em São Paulo, que serviria para sede do Instituto Lula, e de um apartamento no prédio em que o petista mora, em São Bernardo do Campo.
Os interrogatórios dos réus marcam a fase final de instrução dos processos. Após o termino dos depoimentos dos acusados, o juízo abre prazo para as acusações finais do Ministério Público Federal, as defesas finais dos réus, e aí começa a produzir a sentença.
ESTADÃO
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