Ah como sinto saudades
Das festas de antigamente
Lá na frente da matriz
Era tudo diferente
Até as músicas tocadas
Tinham um toque comovente
Lembro da roda gigante
E o parque de Everaldo
Lá no bar de Cabeleira
E na palhoça do Aldo
Tocando Fernando Mendes
E as músicas de Evaldo
Pra quem queria ver filmes
Também tinha um cinema
Mas quem queria a igreja
Tinha as noites de novena
Eram muitas opções
E tudo valia à pena
Político fazendo média
Em novela e procissão
Raramente acontecia
Pois não tinha permissão
Monsenhor era ferrenho
“Boquinha” com ele não
Hoje é tudo diferente
Só se dança com maldade
Cantar tem que ter malícia
Tudo com perversidade
É por isso que repito:
Ah como sinto saudades!
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