terça-feira, 22 de maio de 2012

As festas da padroeira no poema de um santacruzense

Ah como sinto saudades
Das festas de antigamente
Lá na frente da matriz
Era tudo diferente
Até as músicas tocadas
Tinham um toque comovente

Lembro da roda gigante
E o parque de Everaldo
Lá no bar de Cabeleira
E na palhoça do Aldo
Tocando Fernando Mendes
E as músicas de Evaldo

Pra quem queria ver filmes
Também tinha um cinema
Mas quem queria a igreja
Tinha as noites de novena
Eram muitas opções
E tudo valia à pena

Político fazendo média
Em novela e procissão
Raramente acontecia
Pois não tinha permissão
Monsenhor era ferrenho
“Boquinha” com ele não

Hoje é tudo diferente
Só se dança com maldade
Cantar tem que ter malícia
Tudo com perversidade
É por isso que repito:
Ah como sinto saudades!

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“Não é o poder que corrompe o homem. O homem é que corrompe o poder”!