
A carta da CNBB se posicionando contra as fichas sujas espalhadas pelo Brasil é algo no mínimo contraditório e que deveria ser trabalhado não só na sociedade, mas nos corredores dos Seminários Católicos. Antes de ensinar a Igreja a seguir o caminho da fidelidade e às boas práticas políticas, a Igreja deveria praticá-la.
Isso não serve apenas para o Catolicismo, mas para todas as instituições religiosas que sempre tem em seu seio intenções politiqueiras, cada vez mais comum hoje em dia.
E retorno a pergunta: Será que as Igrejas gostam de ficha limpa?
Com tantos escândalos das mais diversas categorias, formas, envolvimentos e tipos dentro dessas instituições fica difícil o cidadão dar credibilidade em discursos de orientação política em um ano político.
Não existe diferença entre criticar um bandido que assalta uma urna do Santuário e aquele que se posa de bem feitor da sociedade em um altar como padrinho de qualquer coisa que seja, mesmo sendo este a ficha suja que a Igreja combate.
Se a maioria das Igrejas fossem isentas nesse assunto, as mesmas poderiam avançar e aprofundar o debate sobre a questão da ficha limpa e ficha suja.
Mas sabe aquelas boas e velhas frases do sabedoria popular: “Quem disso usa disso cuida”.
Blog do Wallace
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