Uma enxurrada de ações na Justiça de todo o Brasil pede a devolução de pelo menos R$ 2 milhões investidos na BBom, empresa do rio-pretense João Francisco de Paulo acusada pelo Ministério Público de praticar pirâmide financeira e lavagem de dinheiro. São 162 processos judiciais em 12 Estados, movidos por 335 associados da empresa. Gente que ingressou no negócio mas teve todo o dinheiro investido bloqueado pela Justiça Federal em Goiânia, no início de julho.
Os processos começaram a pipocar na Justiça no fim do mês passado. E a tendência, segundo Marco Antônio Araújo Júnior, presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da OAB de São Paulo, é de que esse volume aumente ainda mais nas próximas semanas - a BBom conta com 300 mil associados no País. “Caso a Justiça dissolva a BBom e decida distribuir o patrimônio da empresa entre os investidores, pode não haver dinheiro para todo o mundo. Daí a importância de ingressar com a ação, como uma espécie de garantia”, diz...
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