
Depois de calar mais de 200 mil pessoas, Ghiggia comentou. “Depois do gol, o silêncio foi incrível”, destacou. “A torcida nunca me impressionou. Entrava em campo para jogar e ganhar, nunca gostei de perder. Depois do jogo, os brasileiros me disseram: ‘o triunfo do Uruguai foi um aprendizado para nós, porque o Brasil inteiro achava que já havíamos ganhado a Copa do Mundo antes de jogar. Aprendemos um pouco sobre humildade”.
Ghiggia marcou o gol aos 34 minutos do segundo tempo da decisão. Ele avançou pela ponta-direita, passou pelos marcadores Bigode e Juvenal e chutou com violência no canto esquerdo do goleiro Barbosa. O ídolo do futebol uruguaio só jogou a Copa de 50 por seu país, pois se transferiu para a Itália e por lá ficou entre 1953 e 1962. O Uruguai se negava a convocar atletas expatriados.
RP
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