segunda-feira, 25 de março de 2013

Façamos Deus a nossa imagem e semelhança, disse o homem!


No texto sagrado diz que no momento da criação do ser humano Deus proferiu: façamos o homem a nossa imagem e semelhança. Algo mais maravilhoso não poderia acontecer, o homem criado à semelhança do divino, com a capacidade de pensar e também de criar.
 Mas durante a existência do homem na terra algo contrário a este propósito divino aconteceu: o homem deixou de ser semelhante a Deus e passou a criar a imagem de Deus à sua própria maneira, ou seja, não era mais o criador formando a criatura a sua semelhança, mas a criatura adaptando a imagem de Deus a sua própria visão de mundo.
Com o passar dos séculos Deus vem sendo desenhado de várias maneiras e de acordo com a visão de cada um. Por muitos ele é visto como um ser que perdoa, mas também que castiga. Um ser que retribui a cada um segundo as suas obras. Um Deus que escolhe o destino de alguns para obras exclusivas e outros não. Que decide quem deve viver e quem deve morrer. Que ama os justos e pune os pecadores. Que permitirá que muitos sejam salvos vivendo no céu e tantos outros sejam condenados vivendo eternamente no inferno.
É exatamente esse quadro que as religiões vêm desenhando há muito tempo. Elas desenharam um Deus de acordo com suas tradições, costumes e compreensões do que realmente seja Deus para elas. O divino segundo suas próprias interpretações.
Quando esteve aqui entre nós, Jesus tentou desmistificar essa imagem desqualificada de Deus através de sua vida e de seus ensinamentos, mas os homens e as religiões também fizeram o mesmo com Jesus: criaram um Cristo a sua imagem e semelhança. Jesus deixou de ser aquele a quem deveríamos seguir e imitar e passou a ser o garoto propaganda dos interesses religiosos de cada grupo representado em nosso mundo.
Escrito por Paulo César

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“Não é o poder que corrompe o homem. O homem é que corrompe o poder”!