Na última segunda-feira (11), a agente de saúde Luana Tomaz, de
22 anos, levou o filho Aryel, de 6 meses até o pronto-socorro do Hospital São
Camilo, em Aracruz. A criança apresentava quadro de tosse, secreção e suspeita
de pneumonia. Ela chegou ao local por volta das 18h e permaneceu até às
23h, quando um pediatra plantonista atendeu ao menino. A consulta ocorreu
normalmente e o profissional receitou medicamentos para a reversão do quadro de
inflamação do bebê. A surpresa foi um dos "remédios" da receita: vodca.
"Tudo correu normalmente
até a hora em que fui comprar os remédios, no dia seguinte. O
farmacêutico estranhou o que havia sido prescrito. Quando li vodca, não
associei a palavra à bebida. Pensei se tratar de um medicamento de fato, pois
nunca soube que uma bebida alcoólica poderia ser usadao no tratamento de uma
criança. Fiquei revoltada e sem saber o que fazer. No mesmo dia, uma outra mãe
passou por situação semelhante", disse Luana.
A agente de saúde comentou
sobre a história com familiares e conhecidos, e o caso e a foto da receita
repercutiram rapidamente nas redes sociais e também entre os moradores de
Aracruz.
E por mais absurdo que possa parecer, o procedimento adotado pelo
profissional não está errado. Um médico pediatra que trabalha há 35 anos na
área, e que não será identificado, diz que não há erros na conduta do colega de
profissão. "Nas pessoas mais novas isso causa estranheza e até indignação,
mas do ponto de vista médico não existe nada de anormal. No passado, pelo menos
há uns 20 anos, a vodca era empregada como fluidificante em tratamentos
respiratórios, ou seja, a bebida servia para tornar a secreção menos densa e
facilitar a eliminação da mesma", explicou...
gazetaonline.globo.com
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