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O problema afeta os pigmentos do corpo, sendo caracterizado como ausência total ou (em poucos casos) parcial do pigmento conhecido como melanina, presente na pele e nos cabelos.
A condição genética não afeta apenas os pigmentos do corpo, mas também a saúde. Como a pele é extremamente branca, eles não conseguem ficar muito tempo no Sol. A falta de pigmentos nos olhos provoca miopia em todos eles e Shankar tem um grau tão avançado da doença que precisou frequentar uma escola para cegos: “Tudo o que sabemos é que não podemos enxergar corretamente e não podemos ficar sob o Sol por muito tempo, mas vivemos da melhor forma possível”, disse o pai.
Estima-se que existam 17 mil pessoas no mundo com albinismo e, aqueles que nascem em países com uma forte crença religiosa, sofrem perseguições por toda a vida. Os Pullans sempre foram hostilizados e discriminados pela população local.
O pai ainda salientou que as pessoas do país os tratam com muito preconceito: “As pessoas de Delhi são um pouco mais abertas, mas muito pensam que somos estrangeiros. Eu já ouvi pessoas nos chamando de ingleses”, explica.
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Encontrar emprego é algo ainda mais complicado porque as empresas os veem como diferentes e isso não é “aceitável” pela sociedade. Na família, apenas o pai tem emprego: “É difícil ser albino. Eu nunca poderia encontrar um emprego, então eu vendo ovos nas ruas, mas isso não é suficiente para atender às necessidades de uma grande família”, comentou.
Os filhos estão tentando ter uma vida normal. A filha Renu, que é a mais velha, já está casada com um homem também albino e já teve um filho chamado Dharamraj, que também nasceu com o problema.
O irmão mais velho, Vijay, também tem esperanças de que um dia encontrará uma mulher albina para se casar e montar sua própria família.
Jornal Ciência
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