
Um dos dilemas que mais atormentam os homens pode estar com os dias contados.
Durante o processo, os camundongos perderam folículos capilares – até aí tudo como o previsto – e após alguns meses, eles se regeneraram. Esse fato surpreendeu os cientistas, pois há muito tempo eles acreditavam que mamíferos eram incapazes de recuperar esses folículos.

Na segunda fase do estudo, os cientistas passaram a retirar pequenos pedaços da parte superior da pele (epiderme) e perceberam que isto estimulava as células-tronco a gerarem novos folículos, e após o seu desenvolvimento se mostraram idênticos ao cabelo já existente. Segundo especialistas, o ferimento ativou um gene essencial para que o ciclo capilar se desenvolva normalmente.
A pesquisa retratou ainda algumas dificuldades encontradas pelos geneticistas. A mais evidente talvez seja transformar as informações sobre os genes em tratamentos funcionais. Mesmo assim a patente do possível medicamento contra calvície já foi registrada pelo Instituto Salk, que financiou a pesquisa realizada na Universidade da Califórnia.
Apesar dos resultados positivos é preciso deixar claro que a pele do homem e a dos ratos possui diferentes formas de cicatrização. Entretanto, a descoberta inusitada traz esclarecimentos sobre a regeneração em mamíferos e representa uma real possibilidade de tratamento para a calvície e até mesmo para doenças degenerativas.
Jornal Ciência
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